Arretado! O que Josinaldo Ferreira e membros da Companhia de Artes Cênicas de Sapé estão fazendo para viabilizar o Festival de Teatro. Há meses acompanho a movimentação do pessoal e sei que estão enfrentando mil dificuldades, por que produzir arte e cultura não é tarefa muito fácil, se fosse pra contratar “bandas de merda” como desejo de menina e aviões do forró, já teria aparecido meio mundo de gente para apoiar, mas como o Teatro tem sempre uma proposta de abrir os olhos do povo, aí, meu filho, neguim trata logo de fugir da parada. Os meninos vão vender cartelas para um show de prêmios, ou seja, primeiro trabalham pra caramba, pra montar o projeto, depois, trabalham pra cachorro pra arrecadar umas merrecas, depois trabalham pra dedéu, pra realizar o Festival e ainda vai aparecer imbecil pra criticar o resultado, pode acreditar. Sem contar que ainda precisam se mobilizar pra garantir boa representação dentro da Conferencia de Cultura, propor ao Estatuto do Conselho de Cultura e meio mundo de moídos mais. Guerrilha meu amigo, Guerrilha Cultural, está na hora de ir novamente pro front, comprem seus sprays, pincéis, brochas e escovões e vamos colorir as cidades, garanto que os caras não passam do segundo round.
Nilson Sotero
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