quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cinema nacional é tema do Tintin Cineclube nesta quarta-feira


O cinema brasileiro já costuma ser, naturalmente, objeto de exibição do Tintin Cineclube, mas nesta quarta-feira (4) será também o tema. Uma série de curtas que contam histórias relativas à trajetória do cinema nacional compõem a programação de hoje, que será exibida no Teatro Lima Penante, a partir das 19h30, e com entrada franca.

São quatro filmes, do programa “Histórias do cinema brasileiro”, disponibilizados pela Programadora Brasil: Como se Morre no Cinema, de Luelane Loiola; O Homem Morcego, de Ruy Solberg; Roberto, de Amilcar Monteiro; e Simião Martiniano, o Camelô do Cinema, de Clara Angélica e Hilton Lacerda. O primeiro é uma ficção e os demais, documentários.

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Como se Morre no Cinema traz as memórias do papagaio que participou das filmagem do clássico Vidas Secas, de Nélson Pereira dos Santos, em 1962. Ele conta a história da morte da cadela Baleia, no filme - cena tão realista que causou polêmica no Festival de Cannes, onde acreditaram que o animal havia realmente sido morto.

O Homem Morcego e Roberto são ‘docs’ sobre cineastas importantes. O primeiro enfoca Mário Peixoto, lendário diretor de Limite (1931), principal filme mudo da história do cinema brasileiro, com sua estética avant-garde. O título diz respeito à reclusão do diretor, que viveu por muitos anos na Praia do Morcego, na Ilha Grande.

Roberto, por sua vez, refere-se a Roberto Santos, diretor de 12 filmes, mas bem mais lembrado pelos dois primeiros: O Grande Momento (1957) e A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1966), nove anos de intervalo entre eles. Santos foi muito identificado com o cinema paulista, mas foi assistente de direção de Nélson Pereira dos Santos em Rio, 40 Graus (1955).

Já Simião Martiniano, o Camelô do Cinema conta a história do alagoano, radicado em Pernambuco desde os anos 1950: um dos cineastas brasileiros que existem por aí que resolvem fazer seus filmes com, a cara, a coragem, o senso de aventura e o amor pelo que faz.

Em conjunto, os quatro filmes mostram que fazer cinema no Brasil sempre exigiu de seus profissionais uma boa quantidade de jogo de cintura e perseverança. O programa tem um quinto curta que não está na programação do ‘Tintin’: Cine Holiúdy - O Astista contra o Caba do Mal.


Jornal da Paraíba

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