O deputado estadual Francisco de Assis Quintans (DEM) requereu que a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa da Paraíba encaminhe pedido de informações ao Governo do Estado, sobre o edital para realizar obras de reconstrução da Barragem de Camará, lançado recentemente, alegando que o documento tem algumas questões que precisam de respostas.
Segundo o parlamentar, as respostas que precisam ser esclarecidas são as seguintes: a população a ser beneficiada, que ficou traumatizada com o evento lá ocorrido, foi consultada? Foram realizados estudos para saber se a barragem deveria ser reconstruída ou deslocada? Foram realizadas as análises para verificação das resistências dos concretos remanescentes? Foram realizadas sondagens para verificação das condições das rochas que compõem as ombreiras? Foram realizados estudos geológicos e geotectônicos para assegurar que o substrato rochoso realmente suportará a carga da barragem a ser reconstruída.
A Barragem de Camará, de acordo com Quintans, foi construída no prazo de dois anos e inaugurada em setembro de 2002, mesmo com advertências de engenheiros sobre um possível rompimento numa das ombreiras o que poderia causar problemas futuros, no entanto, o alerta não foi levado em consideração.
O estouro da barragem, lembra ainda o deputado, aconteceu por volta das 19h30 do dia 17 de junho de 2004 quando moradores do município de Alagoa foram surpreendidos pela enchente e demoraram perceber que a barragem tinha rompido.
Quando aconteceu o rompimento, o volume da barragem era de 17 milhões de metros cúbicos. Além de Alagoa Grande, a água também invadiu os municípios de Mulungu, Araçagi, Alagoinha, Mamanguape e Rio Tinto. A barragem estava com pouco mais de 60% de sua capacidade de armazenamento. A tragédia deixou cerca de 1.600 pessoas desabrigadas e mais de 200 casas destruídas.
D0o Brejo.com com a Assessoria
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